domingo, 11 de março de 2012

Facebook.

Classificação: Que saga...

Um dos mais temidos temas a abordar mas não posso adiar mais, vai ter de ser.
Eu não tenho disso. Já ponderei 2864 vezes em criar uma conta. Aliás, da última vez que me senti tentada houve algo que me conteve, que me prendeu o movimento. Quando olhei para ver o que me impedia dei de caras com um pequeno ser com olhos maiores que os do Bambi, que agarrava firmemente o meu braço direito para não me deixar aceder ao website maldito. Ele apresentou-se-me como a minha Sanidade Mental. Quer queria ele? To clear my mind.
Ele implorou-me que não desse outra vez cabo dele; recorda-me o Hi5 e MySpace e todos os problemas e paranóias que daí advieram. Relembra-me que os amigos que realmente importam estão praticamente todos na lista de últimas chamadas efectuadas do telemóvel. Que ter centenas ou milhares de indivíduos que dizem querer seguir a minha vida não me vai trazer felicidade, porque eles nem sequer nela participam. Que a minha cabecinha cineasta não precisa de ajuda para criar (mais) dramas à minha volta. E, por último, que não devia deixar que outro que não eu fique detentor de tudo o que lá decidisse colocar.
O bichinho ainda me agarrou o braço com mais força e explicou que realmente poderia dar jeito para criar network e novas oportunidades na minha vida, mas que ele provavelmente desapareceria durante todo o processo. E terminou pedindo com muito jeitinho para eu considerar todos os prós e contras uma e outra vez antes de agir.
Depois de todo o discurso discorrido fiquei a fitá-lo, reticente. Olhei-o mais de perto e perguntei-lhe:
- Tu não és por acaso um Pokémon?

Conclusão #1: Facebook, f*ck you. Pelo menos até mudar um dia de opinião. Remar contra a maré é cá comigo.
Conclusão #2: A todos os que já me disseram «Quem não tem facebook não tem vida»... have fun. And f*ck off.

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